In Diário Económico.
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Apesar da crise, há sectores que ainda estão a contratar em Portugal. Descubra quais.
Douro Azul abre mais 220 postos de trabalho
A operadora turística Douro Azul está a aumentar as suas propostas para a região do Douro, tendo anunciado já este ano que vai contratar mais 220 novos colaboradores. As áreas vão da hotelaria – onde a fluência em inglês, francês ou alemão é fundamental – até à manutenção (carpintaria e electricidade, entre outros) e à condução de pesados de passageiros, passando pela náutica. Segundo informações do próprio grupo, mal se tornou conhecida a nova fase de contratação, a empresa foi ‘metralhada’ com milhares de propostas. Para além das questões linguísticas, os candidatos devem apresentar grande capacidade de trabalhar em equipa e – o que poderá ser um elemento dissuasor – disponibilidade para ausências prolongadas, que podem ir até aos oito meses. Em 2013, a Douro Azul vai colocar no Douro mais dois navios-hotéis de luxo.
Altran quer contratar mais 90 colaboradores
A multinacional de origem francesa Altran Portugal – consultora de inovação e tecnologia para as mais diversas áreas – tem no activo a contratação de mais 90 colaboradores, nomeadamente nas áreas da engenharia. Para além disso, a empresa propõe-se também abrir as portas a 25 estágios remunerados – no âmbito de um acordo com o Instituto do Emprego e Formação Profissional – destinados a jovens recém-licenciados. Na página oficial da Altran encontram-se disponíveis (e individualizadas) 100 propostas de emprego – número que cresce até aos 1.425 se os candidatos decidirem oferecer-se para qualquer um dos 15 mercados em que a multinacional opera. Apesar do mau momento por que passa o país, o grupo está a sentir dificuldades em encontrar engenheiros informáticos que queiram trabalhar no Fundão – e que desta forma se juntem aos cerca de 400 colaboradores que o grupo tem em Portugal.
Hormann cria emprego em Portugal e nos PALOP
Biotecnologia cria 110 empregos na Converde
Chama-se Converde e a ideia de negócio surgiu de investigação que tomou como base a criação de um novo fungicida amigo do ambiente e não nocivo para o homem, conseguido com o tremoço. Depois de patenteado o novo produto, a fábrica que o vai produzir foi inaugurada em Cantanhede há menos de um mês e, segundo os seus responsáveis, vai criar cerca de 110 postos de trabalho até 2016. A unidade é uma espécie de fábrica-modelo quer em termos energéticos quer de cadeia de produção – inferindo-se que os postos de trabalho a criar sejam altamente especializados. O investimento inicial para a criação do projecto de biotecnologia rondou os 25 milhões de euros e a sua instalação em Cantanhede – no âmbito do parque tecnológico Biocant – vai permitir criar emprego numa zona geográfica onde a destruição de postos de trabalho tem marcado os últimos anos.
BCP avançou com 600 rescisões
Castello-Lopes despede 75 pessoas
A Socorama Castello-Lopes anunciou no mês passado que iria encerrar 49 salas de cinema no país, o que implicava o despedimento de 75 funcionários. A exibidora cinematográfica abriu um processo de despedimento colectivo a 55 trabalhadores efectivos e aos restantes vinte não renovará contrato. A decisão da empresa de avançar com esta reestruturação prende-se com a quebra de receitas que o sector tem vindo a registar. A exibidora também não conseguiu chegar a acordo com a Sonae Sierra, empresa que gere os ‘shoppings’ onde estavam instaladas as salas de cinema. A Socorama Castello-Lopes deixou assim de ser responsável pelos complexos de cinema em Viana do Castelo, São João da Madeira, Covilhã, Leiria, Loures, Seixal, Guia e Ponta Delgada. No ano passado, a empresa vendeu menos 375 mil bilhetes que em 2011.
Sumol+Compal despede 70 funcionários
Faurecia negoceia saída de 69 trabalhadores
A Faurecia, um dos maiores fornecedores da Autoeuropa, teve que avançar este ano com um processo de despedimento de 69 pessoas. A fornecedora de trabalhos de pintura, componentes e acessórios para a indústria automóvel reduziu, ainda assim, o número de pessoas a despedir, já que inicialmente o processo abrangia 92 trabalhadores. A empresa dispôs-se a pagar uma indemnização de 1,5 salários por cada ano de trabalho. Já no ano passado, a empresa tinha avançado com rescisões por mútuo acordo com 43 trabalhadores. A crise que se abateu sobre o sector automóvel tem condicionado estes emagrecimentos. A Faurecia já empregou mais de 600 colaboradores, mas a estrutura está agora reduzida a cerca de 200 funcionários. A Faurecia faz parte de um grupo de origem francesa, que tem oito fábricas em Portugal.”