Crédito: alerta para propostas fraudulentas

 

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Crédito: alerta para propostas fraudulentas

29 Abril 2013

Crédito: alerta para propostas fraudulentas

Desconfie quando lhe propõem dinheiro de forma fácil e com taxas baixas num anúncio de jornal. Com frequência, trata-se de uma forma elaborada de fraude.

 

Os consumidores podem ser enganados de duas formas: através de instituições que dizem conceder créditos ou por supostos consultores financeiros. As primeiras têm como objetivo apenas conseguir o montante relativo às despesas de processo. Já os segundos dão a entender que o crédito foi aprovado, para receberem a comissão dos seus serviços, mas depois indicam que o banco não o concedeu.

Dicas para se proteger

Ignore os anúncios de crédito em jornais onde não consta a identificação do potencial credor ou quando só é apresentado um e-mail ou número de telefone. Qualquer instituição de crédito com uma dimensão razoável tem um sítio na Internet. Certifique-se ainda de que tem um endereço físico.

Todas as entidades legalmente autorizadas a conceder crédito têm de estar registadas no Banco de Portugal: daí a importância da identificação da instituição que concede o crédito. Em posse do nome, consulte a lista no sítio na Net daquela instituição.

Quando lidar com supostos consultores financeiros, peça um comprovativo das instituições de crédito, caso indiquem que o mesmo está garantido. Só após recebê-lo deverá pagar comissões, honorários ou despesas de processo.

Apresente queixa

Se esteve envolvido com uma suposta instituição que concede crédito e só se apercebeu tarde demais de que está perante uma proposta fraudulenta, apresente queixa de imediato às autoridades policiais. Forneça todos os elementos relativos ao caso, como documentação, e-mails e sms trocados entre si e a entidade.

No caso dos ditos consultores financeiros, verifique se tem uma prova escrita a garantir a aprovação do crédito. Sendo o caso, reclame junto da instituição e exija a devolução dos montantes cobrados. Se esta recusar, queixe-se junto da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e apresente uma reclamação na polícia. Este último conselho também é válido para o caso de não ter provas escritas de que o consultor lhe garantiu a aprovação do crédito.

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