in: Sol
“Se tivermos uma cadeia mais integrada é possível fazer chegar mais produtos produzidos em Portugal e a preços mais baixos”, disse o presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), Luís Reis, na cerimónia de divulgação do acordo, hoje em Lisboa.
O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), João Machado, admite mesmo que esta aproximação e diálogo vai permitir que a cadeia de produção e distribuição seja “mais curta”, ou com menos intermediários, e que “possam ser eliminadas gorduras pelo caminho”, tornando os preços mais baixos.
O acordo entra em vigor em finais de Julho e já tinha sido recomendado pela Autoridade da Concorrência como um contributo para equilibrar a relação entre produtores e distribuidores, que passa a ser avaliada por uma comissão, e por um Provedor se requerido, e em última instância por um tribunal arbitral.
“A economia não se compadece com a morosidade dos tribunais”, disse o presidente da APED, justificando assim o recurso ao centro de arbitragem que, depois das alegações finais das partes, tem de tomar uma decisão em 30 dias.
A APED e CAP comprometem-se, por este acordo, a “oferecer condições de partida para a negociação de produtos ou serviços similares, em condições de compra e prestação equivalentes, a todos os potenciais parceiros comerciais da mesma tipologia, canal, transporte ou dimensão”.
À comissão permanente de avaliação e acompanhamento do acordo compete emitir recomendações sobre a aplicação do Código, que têm de ser publicitadas, e elaborar todos os anos um relatório de balanço.”
Lusa/SOL
Que a iniciativa não se fique pelo papel, porque faz todo o sentido, hoje mais que nunca e só peca por tardia.
Todos nós temos um contributo muito importante dar, sem perdermos de vista a poupança, podemos e DEVEMOS olhar para os produtos portugueses como a primeira escolha. A título de exemplo nos produtos agroalimentares temos melhor qualidade, frescura, melhores preços e andamos sempre a olhara e comprar espanhol, francês, etc.
Ora cá está uma boa notícia!
Vamos lá ver quando é aplicada.
Anseio por ver todo um corredor com a bandeira do País….
Ou os produtos devidamente enquadrados nas suas categorias, mas haver, em cada uma das areas, uma area vermelha e verde, só com produtos nossos… por forma a poder identificar o que é nosso (e percebermos que quase nada é nosso): Assim o dinheiro ficava cá! Davamos a vida a ganhar aos nossos…
Um folheto de 75% 100% português pelo continente é que era de valor!!! 😀