Os antigripais combinam várias substâncias ativas, incluindo anti-histamínicos, descongestionantes, paracetamol ou ácido acetilsalicílico, vitamina C e cafeína. Falamos de medicamentos bem conhecidos, como o Cêgripe, o Ilvico N e o Antigrippine, que foram os mais vendidos da categoria em 2010.
Em geral, podem ser comprados sem receita médica, mas não são recomendados, por diversas razões:
- por terem vários princípios ativos, o risco de efeitos adversos é maior, sem aumento de eficácia;
- podem incluir uma substância contraindicada para o paciente, que pode tomá-la sem se aperceber;
- existe a possibilidade de sobredosagem, se tomar outro medicamento com um princípio ativo presente no antigripal;
- se o doente não apresentar todos os sintomas que o fármaco trata, acaba por tomar medicamentos sem necessidade;
- a dose de certas substâncias é inferior à recomendada. Algumas combinações incluem, por exemplo, um miligrama de clorofeniramina, quando um adulto deve tomar quatro miligramas;
- há ainda os que contêm substâncias sem eficácia comprovada, como a vitamina C.
A solução é tomar medicamentos individuais para cada sintoma. Se tiver febre, por exemplo, tome paracetamol ou ibuprofeno. Caso sofra de alergias, veja com o seu médico se precisa de um anti-histamínico. As dores de garanta, em geral, aliviam com chá quente, limão e mel. Se for mais prático, pode recorrer a um anestésico, como a benzocaína.”